quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entre a Morte e a Vida

A ordem das palavras do título não foram fruto de um erro. Não me enganei ao tentar escrever a comum expressão “entre a vida e a morte”. Escrevi o que queria de fato escrever – algo que identifica um período entre a morte física e a vida física.


Não há nenhuma experiência humana que possa ser comparada à morte. Em primeiro lugar, ela é tão única que sequer permite a possibilidade de te matização por parte de quem a vivência. Em segundo lugar, não há ser humano que não passe por ela e que, no decorrer de sua vida, não tenha, no mínimo, se preocupado com ela. Mas, por que deveríamos nos preocupar com algo que, quando vier a acontecer conosco, já não estaremos mais existindo? É exatamente esta a preocupação: a ideia da “não-existência” e a impotência diante desta obviedade da existência humana: a finitude da vida individual.









A morte e o nascimento são os eventos principais de nossas vidas. Uma das certezas absolutas é que, após nascermos, um dia morreremos. Desde os mais remotos tempos, cada povo lida com esse dilema à sua maneira. A religiosidade é um dos meios comumente utilizados para explicar a morte. A grande maioria das religiões acredita que a morte não é o fim, mas o início de uma nova etapa na qual a individualidade é mantida. Muitas culturas ocidentais acreditam nessa hipótese. Outros povos acreditam que a essência humana volta para um todo maior, como é o caso de algumas culturas orientais.

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